Os recentes ventos fortes e tempestades de areia no Peru revelaram geóglifos anteriormente desconhecidos nas antigas linhas de Nazca. Se...
Os recentes ventos fortes e tempestades de areia no Peru revelaram geóglifos anteriormente desconhecidos nas antigas linhas de Nazca.
Segundo site El Comercio, Eduardo Herrán Gómez de la Torre, piloto e pesquisador, encontrou as novas formas enquanto voava sobre o deserto, na semana passada.
Ele acredita que um dos geoglifos retrata uma cobra de 60 metros de comprimento e 4 metros de largura, perto do famoso "beija-flor".
Um pássaro, camelídeos (lhamas, possivelmente) e uma linha em zigue-zague estão entre as linhas encontradas gravadas na terra em morros no Vale do Engenho e Pampas de Jumana.
Os arqueólogos já estão tentando confirmar se eles correspondem a cultura Paracas na região de Ica do Peru, que floresceu a partir de 800 AEC a 100 AEC e influenciou tecidos e cerâmicas complexas em Nazca, bem como as linhas.
Um arqueólogo, Orefici Giuseppe Pecci, disse que os geóglifos confirmam a estreita relação entre as obras de arte antigas e água.
As Linhas de Nazca cobrem uma área de aproximadamente 280 quilômetros quadrados e acredita-se terem sido riscadas no chão mais de mil anos atrás, entre 500 AEC e 500 EC.
UNESCO, que designou a área como Patrimônio Mundial em 1994, descreve as Linhas de Nazca como "uma realização artística única e magnífica que é incomparável em suas dimensões e diversidade em qualquer lugar do mundo pré-histórico".
A sua qualidade, tamanho e continuidade colocam os geóglifos e as linhas entre os maiores enigmas da arqueologia. e acredita-se terem sido usados para rituais astronômicos.
Animais, pássaros, insetos, plantas e seres imaginários estão representados, bem como linhas e figuras geométricas de vários quilómetros de comprimento.
A maior criatura é o famoso Pelicano de 285 metros de comprimento. Outros desenhos incluem uma aranha, um macaco e um lagarto, além do recém-revelado “cachorro” (figura acima).
Uma estranha criatura tem duas mãos humanas, uma com apenas quatro dedos, e objetos do cotidiano, como teares também são vistos.
Ainda não existe nenhum consenso sobre a finalidade de desenhos tão grandes que só podem ser visto de muito alto, numa época em que supostamente, os homens não podiam voar.
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The Independent
