Golfinhos sempre cativaram a admiração dos humanos por sua grande inteligência. Um novo estudo cientÃfico mostrou que eles são capazes de c...
Golfinhos sempre cativaram a admiração dos humanos por sua grande inteligência. Um novo estudo cientÃfico mostrou que eles são capazes de conversar entre si e não apenas “assoviar”, como se pensava até então. A pesquisa com estes adoráveis e simpáticos animais pode ser usada numa área da ciência que seria inimaginável supor que ela tivesse alguma aplicação prática ou relação: a busca por vida extraterrestre.
Peter Madsen, um pesquisador do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Aarhus que publicou seu trabalho na Royal Society Biology Letters, mostrou como os golfinhos se comunicam através da análise de gravações feitas em 1977. Uma das principais constatações diz respeito ao fato dos golfinhos compartilharem informações uns com os outros a respeito de suas identidades. Os pesquisadores também descobriram que além do som de “assovio” os golfinhos produzem um chilro, além de um som parecido com um clique de trem, o que sugere que eles podem estar envolvidos em complexas e sofisticadas interações sociais que ainda não compreendemos totalmente.
O mais curioso disso tudo, é que os cientistas querem aprender a fala dos golfinhos, para poderem se comunicar com eles e usar esse aprendizado para falar com... Extraterrestres! Isso mesmo.
A bióloga marinha Denise Herzing visita há 27 anos os mares ao norte das ilhas das Bahamas, lar de cerca de 200 golfinhos. Treinados pela pesquisadora, eles têm a capacidade de aprender algumas linguagens, e Herzing criou um sistema de comunicação rudimentar, para que os golfinhos, por exemplo, possam pedir um brinquedo particular enquanto nadam com os cientistas. O protótipo utilizado é um teclado debaixo d'água e alguns adereços, tais como bolas e cachecóis que foram rotulados com sÃmbolos e emparelhados com um som de apito que os golfinhos poderiam replicar.
O centro de pesquisa de busca por inteligência extraterrestre, SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) que já apareceu aqui no Rama por conta do WOW Signal, embora em crise com os cortes de verbas federais dos EUA, pretende aproveitar o estudo com os golfinhos para reconhecer sons do espaço e se comunicar com extraterrestres que por ventura não sejam materialmente evoluÃdos, embora possam ter uma grande inteligência, como os próprios golfinhos.
É bom saber que, se por um lado, temos charlatães como Urandir Fernandes de Oliveira — que se diz “ufólogo e paranormal” — que jogam a Ufologia na lama com as suas mentiras, suas fraudes e seus delÃrios, por outro temos pesquisadores renomados, estudiosos de primeira linha e totalmente sérios, que buscam por evidência de vida extraterrestre de forma totalmente cientÃfica e profissional. Não é um caminho fácil e confortável de se seguir. Muitos pesquisadores têm suas reputações questionadas quando atuam nesta área, além das dificuldades óbvias de se procurar vida alienÃgena com falta de verbas e de tecnologia mais avançada. Mas as recompensas de uma descoberta prometem ser inimagináveis. Afinal, a história da ciência não está repleta de casos de cientistas que se frustraram anos a fio até que finalmente conseguiram alguma grande invenção, uma vacina ou uma grande descoberta?
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