Segundo estatÃsticas de 2011 da National Weather Service (Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos) as chances de uma pessoa nor...
Na primeira ocasião, em 1942, teve que amputar um dedão do pé. Vinte e sete anos depois, outro raio queimou-lhe as sobrancelhas. No ano seguinte, em 1970, um terceiro raio atingiu seu ombro esquerdo. Na quarta vez, em 1972, atingido na cabeça, teve os cabelos queimados e começou a andar com um balde cheio d’água dentro do carro como precaução. No dia 7 de agosto de 1973, Sullivan estava dirigindo distraidamente quando o quinto raio atingiu-lhe novamente a cabeça enchapelada e queimou outra vez seus cabelos, jogando-o a 3 metros de distância do carro. O raio atravessou as duas pernas e arrancou-lhe os sapatos. Apavorado, Sullivan despejou o balde de água na cabeça, para esfriá-la. Na sexta vez em que foi atingido, no dia 5 de junho de 1976, Sullivan teve o tornozelo queimado. O sétimo e último raio alcançou-o no dia 25 de junho de 1977, durante uma pescaria. Dessa vez, as consequências foram mais sérias e ele precisou ser hospitalizado vários dias com queimaduras graves no estômago e no tórax.
Depois de ter sobrevivido por sete vezes a todos esses eventos que poderiam ter sido fatais, à s 3 horas da madrugada do dia 28 de setembro de 1983, Sullivan, já com 71 anos, suicidou-se com um tiro. Sua incrÃvel capacidade involuntária de atrair raios lhe rendeu um registro no Guinness Book, e dois de seus chapéus de guarda-florestal, queimados no topo, estão atualmente em exposição nos Guinness World Exhibit Halls, na cidade de Nova York e em Myrtle Beach, Carolina do Sul.
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Adaptado de BERLITZ, Charles. O Livro dos Fenômenos Estranhos. [s. l.]: BestSeller, 1988.
http://en.wikipedia.org/wiki/Roy_Sullivan
