Neste mês de agosto, completa-se 40 anos de um dos mistérios mais controversos e jamais solucionados de que se tem notícia no meio científ...
Na parede da cozinha da casa de Juan e Maria Pereira, localizada à rua Rodrigues da Costa, nº 5, começaram a aparecer manchas inexplicáveis, sem nenhuma razão. Não demorou muito tempo para que estas manchas fossem dando forma a um nítido rosto estampado no cimento. Espantados, os moradores removeram o rosto da parede à base de picaretas, mas outro rosto apareceu. Removeram então todo o cimento da parede, mas nos dias seguintes, não um rosto, mais vários apareceram pela casa. No ano seguinte já se contabilizavam 8 rostos.
Sítios da internet discordam sobre o evento. Alguns alegam que se trata de uma mera fraude, apresentando inclusive experiências que provam que os rostos podem ser feitos com alguns materiais. Mas não explicam como uma família pobre de uma pacata cidade do interior da Espanha tinha conhecimentos científicos e meios de manipular com precisão ingredientes para chegar ao resultado esperado, no começo dos anos 70, “com a solução de um grama de nitrato de prata e nove gramas de amoníaco” para “fabricar” os rostos. Outros, como o Discovery, afirmam que muita gente acreditava que os rostos eram uma fraude, mas que cientistas e pesquisadores sérios estudaram o local e que “um exame minucioso mostrou que as faces estavam no cimento e não pintadas na superfície”, sendo este “o fenômeno paranormal mais importante do século”.
O fato é que, neste mês em que se completa 40 anos das primeiras aparições, o mistério dos Rostos de Belmez continua insondável. Pelo menos por enquanto.