Pessoas entre a vida e a morte relatam verem luzes brancas e encontro com deus, delírios da mente durante momento final. Nos Estados Unidos...
Pessoas entre a vida e a morte relatam verem luzes brancas e encontro com deus, delírios da mente durante momento final. Nos Estados Unidos, um policial recebe um tiro e morre, se tornando doador de órgãos. O homem que recebe seu coração, tempos depois passa a ver frequentemente em seus sonhos luzes brancas e “um homem que parece Jesus”. Alguns pesquisadores creem que os órgãos são capazes de guardar as lembranças de seus donos, mas outros ainda são bastante céticos quanto a isso.
Os médicos passaram a estudar esse fenômeno da memória celular depois que os transplantes de órgãos se tornaram mais frequentes, quando então diversos casos estranhos passaram a ser relatados. Em 2008 a BBC publicou o caso de Sonny Graham, que recebeu num transplante em 1995 o coração de Terry Cottle, que havia se matado com um tiro na cabeça.
Um ano depois, por curiosidade, foi procurar a família de Terry Cottle e acabou se apaixonando pela viúva do doador, Cheryl Cottle, com quem se casou em 2004. Alguns anos depois, tal como o doador, ele se matou com um tiro na garagem de sua casa, na Geórgia, EUA, aos 69 anos.
Apesar destas evidências e de diversos outros relatos, os médicos são cautelosos e ainda não admitem a existência real de uma memória que seja carregada nos órgãos além do próprio cérebro. No entanto, desde o primeiro transplante realizado em 1967 na África do Sul pelo médico Christiaan Barnard, os transplantados têm tido comportamentos estranhos e diferentes, que nunca tiveram antes. É sem dúvida, um fenômeno que merece maiores pesquisas.